As danças de salão são claramente um espectáculo protagonizado pelo elemento feminino do par. O olhar do público está focado nela e em toda a beleza que a envolve e que começa na sua elegância corporal e se concentra na sua dança.
É por ela que tudo faz sentido, cada passo, cada volta, cada música !
Porém, não consigo ser espectadora de uma bela dança, com uma bela dançarina como protagonista, sem pensar no seu par, no quão responsável ele é por todo aquele espectáculo, por toda aquela sensualidade.
O lead and flow, aspecto avaliado a nível de competição, na dança desportiva, é um trabalho que compete quase totalmente ao elemento masculino. É a ele que compete liderar a dança, fazendo para isso uso de todo o seu corpo. Conseguido isso com sucesso, a mulher tem apenas de ser capaz de seguir o seu comando. Mas para o conseguir, o homem tem de trabalhar muito, muito mesmo !
A mulher tem, portanto, os passos mais vistosos e, consequentemente, difíceis de executar, ficando assim com 99% do protagonismo na dança. Ao homem, compete algo ainda mais conplexo: executar os seus passos e ajudar o seu par na execução dos dela, fazendo para isso uso do comando que deve ser trabalhado com todo o seu corpo.
Uma vez mais, todo o texto foi escrito tendo em mente uma Rumba (e assumo aqui a minha especial devoção por esta dança que supera a adoração que tenho por todas as outras magnificas danças que completam o quadro das latinas :)), protagonizada por Elena Khvorova e liderada por Sergey Ryupin.
Não são um par que me fascina mas esta Rumba conseguiu-o. Completamente !
http://www.youtube.com/watch?v=NOiByplrkX4
É por ela que tudo faz sentido, cada passo, cada volta, cada música !
Porém, não consigo ser espectadora de uma bela dança, com uma bela dançarina como protagonista, sem pensar no seu par, no quão responsável ele é por todo aquele espectáculo, por toda aquela sensualidade.
O lead and flow, aspecto avaliado a nível de competição, na dança desportiva, é um trabalho que compete quase totalmente ao elemento masculino. É a ele que compete liderar a dança, fazendo para isso uso de todo o seu corpo. Conseguido isso com sucesso, a mulher tem apenas de ser capaz de seguir o seu comando. Mas para o conseguir, o homem tem de trabalhar muito, muito mesmo !
A mulher tem, portanto, os passos mais vistosos e, consequentemente, difíceis de executar, ficando assim com 99% do protagonismo na dança. Ao homem, compete algo ainda mais conplexo: executar os seus passos e ajudar o seu par na execução dos dela, fazendo para isso uso do comando que deve ser trabalhado com todo o seu corpo.
Uma vez mais, todo o texto foi escrito tendo em mente uma Rumba (e assumo aqui a minha especial devoção por esta dança que supera a adoração que tenho por todas as outras magnificas danças que completam o quadro das latinas :)), protagonizada por Elena Khvorova e liderada por Sergey Ryupin.
Não são um par que me fascina mas esta Rumba conseguiu-o. Completamente !
http://www.youtube.com/watch?v=NOiByplrkX4
6 comentários:
ENGENHARIA, ENGENHARIA,
ACONTEÇA O QUE ACONTECER,
EU VOU-TE AMAR ATÉ MORRER;
ATÉ MORRER!
Lindo!... :)
O Sergey e a Elena à beira do teu amigo Nuno a dançar são uns amadores, desculpa lá!
Beijoné Catoquicocoquinhoquitas!
É verdade que a maioria do público de dança, público não especializado que aprecia dança, poderá prestar mais atenção ao elemento feminino do par e um bom dançarino homem também é aquele que permite que a sua dançarina brilhe e capte a atenção. Mas discordo quando dizes que o protagonismo é 99% da mulher. Principalmente a um alto nível, é impossível não apreciar a dança do homem, a sua técnica, a sua expressão corporal, para além da sua capacidade de comandar. Penso que um bom par é aquele que encontra a harmonia e o equilíbrio entre os dois elementos, sem nenhum anular o outro.
P.S. - Tenho que conhecer esse Nuno : D
Esse meu amigo Nuno Ana não dança bem danças de salão :P Aliás, nem danças de salão nem nada! Lol Mas uma vez filmei-o a tentar dançar algo do género de tectonik e, bem...foi fantástico!! ;-P
Quanto ao meu post, não sei se me interpretou bem. Eu, enquanto espectadora, dou muita atenção ao elemento masculino :-) No entanto, quando ouço, por exemplo, amigas e amigos meus a falar sobre dança, a atenção recai muito mais sobre o elmento feminino.
Foi por esse motivo que escrevi no texto que não consigo apreciar uma boa dança a pares, sem pensar na responsabilidade que tem o elemento masculino sobre a mesma :)
Beijinhos!
Sim, Cátia, eu percebi que destacaste essa responsabilidade do elemento masculino. E concordo com a tua noção de que a maioria das pessoas valoriza mais o elemento feminino, ou pelo menos tem mais tendência a olhar para a mulher (seja espectador feminino ou masculino : )). Só vim em defesa do elemento masculino porque sei o quão injusta é, muitas vezes, a valorização que fazem dele. E na parte em que falaste dos 99% do protagonismo da mulher, interpretei que também tinhas essa opinião, ou que achavas que o papel da mulher é de maior destaque.
Entretanto, não cheguei a ler o comentário que eliminaste, mas deduzo que tenha sido um ataque à minha pessoa : D
Lol
Nada disso Ana :P
Foi um comentário meu mas que tinha ficado com erros de português e eu tive de os corrigir. Só que só reparei neles depois de ter deixado o comentário no blog :)
Pois é, o homem faz parte da dança tanto como a mulher. Ambos têm de ser fantásticos para que a dança também o seja e não é justo que um elemento seja mais valorizado :)
Beijinhos e obrigada pelos comentários!
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